Talentos: No bate-papo sobre literatura, diretores alertam para os últimos dias de inscrição

Por APCEF/MG
Arquivo, Sociocultural
19 de junho de 2020

As dicas dos especialistas para as categorias de Música, Foto e filme, Artes Visuais e Literatura, oferecidas em formato de bate-papos na série de lives sobre o Talentos Fenae/Apcef 2020, serviram para inspirar a criatividade de muitos participantes, além de incentivar a participação dos empregados Caixa no concurso. Agora é hora de aproveitar os últimos dias de inscrição, que termina neste domingo (21), e escolher sua categoria. O último bate-papo sobre o concurso foi nesta quarta-feira (17) e o tema foi literatura – Poesia e contos e crônicas.

“Estamos na contagem regressiva para o último dia de inscrição. Não deixe para a última hora. Deixe desabrochar a arte que tem em você e participe para abrilhantar o nosso concurso”. O recado é do diretor da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Moacir Carneiro (Comunicação e Imprensa), que participou da live sobre literatura.  A conversa contou com a participação do presidente da Federação, Sérgio Takemoto e do diretor Nilson Moura (Sociocultural). A convidada especialista foi a linguista Roberta Gomes.

De acordo com Takemoto, a direção da Fenae questionou se manteria o calendário do Talentos durante a pandemia. Ele explicou que o momento não é festivo, mas a possibilidade de oferecer um pouco de distração para os empregados da Caixa, que realizam um trabalho exaustivo durante o pagamento do auxílio emergencial, falou mais alto. “Acertadamente nós resolvemos manter o Talentos. Entendemos que era preciso fazer alguma coisa para que os empregados se dedicassem a outra coisa que não fosse só pensar em pandemia e trabalho, mas pensar em arte, em criação. E pelo número de pessoas inscritas, tem sido muito positivo. Quem está em dúvida, participe!”

A professora Roberta Gomes elogiou o concurso e a iniciativa da Fenae de promover conversas sobre arte durante a pandemia. “Esse concurso tem uma grandiosidade que é possibilitar o contato com as artes, sobretudo neste momento de pandemia, que é muito delicado. A arte é e sempre será um processo de libertação. Neste momento dolorido a arte tem sido uma grande aliada. Precisamos de um respiro”, disse.

Para explicar sobre o processo de escrita, Roberta usou um poema de João Cabral de Melo Neto, do livro A Educação pela Pedra, para explicar o processo de escrever. Nele, o poeta faz uma comparação da escrita com catar feijão. “Quando entramos no processo criativo tudo o que vem à mente, todas as palavras devem ir para o papel. E depois de colocadas você olha para suas palavras e, como catar feijão, segue nessa escolha do que fica e do que não fica, do que é ‘imastigável’, do que vai machucar”, compara.

A primeira dica da professora é o conhecimento das diferenças entre as três modalidades da categoria literatura – poesia, conto e crônica; principalmente porque as duas últimas se misturam muito.

Também é preciso ter preocupação com a linguagem e a estética. Na escrita, fique atento aos aspectos gramaticais. “Você pode ter a melhor ideia do planeta, mas se as vírgulas dificultam o entendimento do leitor ou da banca, a mensagem que se quer passar fica prejudicada”. Outro elemento é a repetição de palavras. Roberta avalia que existem poemas em que ela é intencional. Porém, se este não for o objetivo, a repetição de palavras pode empobrecer o texto.

Se o empregado quer se inscrever na categoria literatura mas não sabe qual modalidade escolher, Roberta sugere que o participante perceba aquela em que mais se identifica. “Se você tem mais facilidade de contar uma história, vá para o conto; se prefere brincar com as palavras, escolha a poesia; se gosta de pegar uma situação do seu cotidiano e falar sobre ela criticamente ou sarcasticamente, vá para a crônica. O objetivo é perceber em que lugar você se sente mais confortável na escrita”.

As lives sobre o Talentos começaram no mês passado. O objetivo foi incentivar os empregados a se inscreverem no concurso e mostrarem sua arte. Até esta quarta-feira foram inscritas 2.291 obras. Na categoria literatura foram 297 para a modalidade poesia e 208 para contos e crônicas.

As conversas foram divididas por categorias e estão disponíveis nos links abaixo. Assista e decida em qual se inscrever. O diretor Nilson Moura convida: “Imagine que é uma mostra cultural e você pode desengavetar aquela obra e mostrar para o mundo. É arte! Quem acredita nela, vem!”

Música – https://bit.ly/37KQFEW

Foto e filme – https://bit.ly/2YQpq7x

Artes Visuais – https://bit.ly/30UVtpJ

Literatura – https://bit.ly/3fCbUv5

Fonte: www.fenae.org.br

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