Campanha Nacional: negociações com a Fenaban e a Caixa prosseguem nesta terça

Por APCEF/MG
Arquivo
7 de agosto de 2018

Nesta terça-feira, 07 de agosto, os bancos devem apresentar na mesa de negociação uma proposta global com índice de reajuste para os salários e demais verbas da categoria.  Este foi o compromisso assumido pela Fenaban durante a reunião ocorrida no dia 1º de agosto.  A expectativa também é de que, em seguida, a direção da Caixa Econômica Federal apresente uma proposta digna às reivindicações dos trabalhadores.

Na negociação específica com a Caixa, ocorrida em 2 de agosto, não foram apresentadas pelos representantes do banco quaisquer propostas em relação a questão do corte de mais da metade da PLR e não pagamento da PLR Social, Saúde Caixa, descomissionamento de gestantes, contratações, manutenção de direitos do Acordo Coletivo de Trabalho e garantias contra prejuízos da nova legislação trabalhista.

“Diante desse desrespeito com os empregados, cobramos da Caixa que apresente proposta no dia 7, mesmo dia em que a Fenaban se comprometeu a apresentar sua proposta global aos bancários. Entretanto, independentemente do dia 7, é fundamental a participação maciça dos empregados da Caixa na assembleia do dia 8. Somente a mobilização e união de todos será capaz de defender conquistas históricas como o nosso Acordo Coletivo de Trabalho, o Saúde Caixa, a PLR e a PLR Social”, destaca o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor da Fenae, Dionísio Reis.

Assembleias

Na quarta-feira (8), os trabalhadores se reúnem em assembleias por todo o Brasil para analisar a proposta que for apresentada pela Fenaban. Caso a proposta não seja aprovada, os bancários vão deliberar sobre quais serão as estratégias de luta.

“Os negociadores da Fenaban vêm afirmando, desde a entrega da pauta, que querem resolver a campanha na mesa de negociação e antes da data base dos bancários (1º de setembro). Chegou a hora de mostrarem se essa intenção é real”, afirma Juvandia Moreira, presidenta da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“De nossa parte, sabemos que os bancos têm totais condições de atender às reivindicações da categoria: aumento real para salários, vales e auxílios, PLR maior, garantia para os empregos, melhores condições de trabalho para acabar com o alto nível de adoecimento da categoria. Além disso tudo, garantir todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), de forma que os contratos precários autorizados pela reforma trabalhista do pós-golpe não atinjam os bancários”, ressalta a dirigente, lembrando que sindicatos e trabalhadores estão mobilizados para proibir que contratos temporários, intermitentes, terceirizados e PJs avancem sobre os empregos do setor.

 Bancos estão devendo proposta 

A Fenaban já deveria ter apresentado, no dia 1º de agosto, uma proposta para os dirigentes sindicais que compõem o Comando Nacional dos Bancários. No entanto, solicitaram debater melhor cada cláusula econômica e de igualdade de oportunidades que compõem a pauta de reivindicações. Assim foi feito, com o compromisso de que uma proposta completa seria apresentada no dia 7.

“Destacamos que a categoria espera uma boa proposta com aumento real diante do crescimento de quase 34% no lucro das cinco maiores instituições em 2017, de 20% no primeiro trimestre de 2018 e que segue em alta diante dos balanços do semestre já divulgados”, lembra Juvandia, uma das coordenadoras do Comando.

Fonte: www.fenae.org.br

 

Compartilhe
Share on facebook
Facebook
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Deixe um Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Newsletter

Cadastre-se para receber todas as notícias da APCEF/MG:
[dinamize-form id="23702"]